O metaverso chegou para ficar!
O turismo tem potencial para se adaptar às novidades digitais?
Você deve ter ouvido falar sobre o metaverso, que ganhou destaque nas notícias das últimas semanas depois que o Facebook mudou o nome de seu conglomerado de empresas para ‘Meta’.
Mas afinal, o que é o metaverso?
“O termo metaverso foi cunhado por Neal Stephenson em seu romance de ficção científica “Snow Crash” de 1992, e mudou radicalmente a perspectiva de pessoas como Reid Hoffman, fundador do LinkedIn, alterando completamente suas visões sobre o futuro da tecnologia. Colocado da forma mais simples possível, o metaverso é a realidade coletiva, persistente e paralela criada pela costura de todos os mundos virtuais para formar um universo que podemos atravessar sem problemas.
Assim como o mundo físico não para de operar quando você vai dormir, o mundo virtual do metaverso continuará a evoluir e mudar, mesmo quando os usuários estão desconectados.”
Metaverso nada mais é que um ambiente virtual onde os usuários conseguem interagir entre si. Não só por meio de mensagens de texto e voz, vídeo chamadas ou até o velho e bom e-mail, mas como se estivessem fisicamente presentes em um mesmo espaço.
Uma das novidades anunciadas por Mark Zuckerberg foi o serviço de realidade virtual, que até já está presente na vida de alguns jovens por meio de vídeo games. No entanto a promessa é que seja ainda mais abrangente, para conversas entre amigos, reuniões de trabalho e mais uma infinidade de possibilidades.
No entanto, a tecnologia vai muito além e nesse ambiente uma nova economia surge. Já é possível comprar roupas virtuais de grifes famosas para seu avatar, frequentar exposições de arte exclusivas do mundo virtual e comprar as obras por meio de NFTs, um tipo especial de token criptográfico que representa algo único, diferente das criptomoedas.
Fora uma infinidade de possibilidades em realidades completamente diferentes do mundo físico. Ou seja: a imaginação é o limite.
Como a indústria do turismo pode ser impactada?
Visitar Machu Picchu, a London Eye ou a Acrópole.
Com o metaverso será possível visitar qualquer lugar do mundo por meio do seu avatar. No destino final, um encontro com amigos e familiares que fisicamente estão espalhados pelos quatro cantos do mundo, mas são todos reunidos no metaverso.
E essa realidade pode estar bem mais próximo do que parece!
Startups já vem colocando em prática sua inventividade para promover experiências de viagens e que possuem total potencial para expandir para o metaverso.
Um exemplo é o CityGuyd, que combina novos avanços em tecnologias de Realidade Aumentada (RA) para fornecer aos viajantes uma experiência de guia de turismo mais conveniente, acessível e empolgante. Não importa aonde seja a próxima aventura, os guias de RA estarão esperando para mostrar o local.
As novas gerações já estão mais que adaptadas a esse tipo de tecnologia. Por isso, agentes de viagens também devem ficar de olho nas futuras atualizações para promover viagens mais completas e atrativas e ainda mais imersivas, mesmo sem sair de casa.
São pequenos passos no presente para um futuro próximo cheio de possibilidades e inovação.
Por Gabriella Rocha — Writer na SMI.